FIFA diz que estádios estão "prontos na globalidade"

Jérôme Valcke, braço direito de Blatter, afirma horas antes do arranque da prova que todas as condições de segurança foram testadas. Quanto ao Qatargate, prefere esperar pela investigação que "acabe com as dúvidas".
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O número dois da FIFA, afirmou esta quinta-feira que "os recintos [do Mundial] estão prontos na sua globalidade", acrescentando, a horas do pontapé de saída, que "todas as condições de segurança foram testadas".

"É mais um problema de organização do que de segurança", considerou o secretário-geral da FIFA à rádio francesa France Inter, acrescentando que "o que demorou mais tempo [a preparar] foram as estruturas temporárias, como os assentos que serão retirados depois" do Mundial.

Questionado sobre a polémica atribuição do Mundial 2022 ao Qatar, num processo em que surgiram acusações de corrupção, Jérôme Valcke disse que as decisões da FIFA nunca agradam a todos.

"A FIFA toma decisões que nunca agradam a todos, será sempre criticada de uma forma ou de outra", salientou, acrescentando que cabe a Michael Garcia, o homem que a entidade encarregou de conduzir uma investigação independente, a tarefa de "acabar com as dúvidas".

Valcke insistiu que Garcia "ouviu todas as pessoas direta ou indiretamente implicadas", pelo que lhe compete apenas a ele "dizer o que se passou".

"Os patrocinadores [da FIFA] não exprimiram dúvidas" quanto à honestidade da FIFA, sublinhou, explicando que apenas pediram que a entidade dê provas da maior "transparência" neste dossier.

O braço direito de presidente Joseph Blatter referiun ainda que "a FIFA não pode ser mais clara do que já é hoje".

Em comunicados divulgados nos últimos dias, vários dos principais patrocinadores da FIFA exigiram que a entidade "trate esta investigação [ao Qatargate] com uma prioridade elevada" (Adidas) e que trabalhe "de forma transparente", respeitando "um elevado standard ético" (Visa).

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